Nosso eterno Trapalhão agora é General

Dedé Santana e o Comando Maluco

 

Reportagem: Jian Franco Miranda

 

 

Seu programa chega à atingir de 9  a 11 pontos no ibobe. Qual seria a fórmula pro seu programa humorístico da certo?

 

- Eu venho de circo, minha família toda é circense, e eu sempre tive essa coisa de fazer humor de palhaço de circo, e com muito orgulho levei para Os Trapalhões, e agora eu encontrei esse grupo que são verdadeiros “palhaços de circo”. E esse tipo de humor da muito certo, que é o estilo de humor do Gordo e o Magro, Três Patetas, as crianças se ligam muito quando vêem uma torta voando, como coisas deste tipo.  

- Uma Aventura na Amozônia (Título improvisado), como anda o projeto?

 

- Eu tenho que falar que sou um grande preguiçoso, brinca. Eu tenho que entregar o roteiro, só está dependendo de mim. Mas ao mesmo tempo estava dando um tempo para fixar o papel de cada personagem, mas agora todos já estão delineados, e já sei a posição de cada um pra fazer a história, já que o filme tem que ser muito bem elaborado e estruturado.

 

- Qual seus próximos objetivos e projetos?

 

- O projeto grande seria mesmo o filme -  o principal, e um show para viajar o Brasil Inteiro com o Comando Maluco. Eu gosto de ver o Público de perto, nós  fazemos um pequeno show  no circo do Beto Carrero, recentemente fizemos em Porto Alegre, Araçatuba, e em Fortazela foi surpreendente cada sessão dava cerca de 4 mil pessoas e chegamos a fazer 03 sessões por dia. Mostrando o grande sucesso de nosso grupo.

 

- Você entrou no picadeiro do circo com 03 meses, com 07 anos já era palhaço. De lá pra cá qual foi o momento mais emocionante de sua carreia?

 

- Foi quando comecei a fazer a campanha Criança Esperança onde foi muito emocionante, muita gente não sabe mas esta foi criada para ser feita pelos Trapalhões, e também quando fui receber o Papai Noel no Maracanã lotado foi impressionante.

- Qual a Melhor coisa de ser o “DEDÉ”, personagem?

 

- É muito difícil falar, brinca, mas eu gosto muito de fazê-lo e não tenho vergonha de falar que o “Dedé” é uma cópia de dois atores famosos: Lúcio Mauro e Jorge Dória, que são meus ídolos em termos de preparação de piada. Então é uma mistura desses dois, mais a “bobice” do Dedé, risos.

 

- O que o personagem DEDÉ, significa para o Manfried Santana?

 

- Além da minha profissão, representa esse carinho do público comigo. E é uma coisa tão impressionante que está acontecendo que quando chego no aeroporto os  pais das crianças dizem:

- “Filho olha o Dedé dos Trapalhões”, e as crianças corrigem:

- “Não Pai é o Dedé do Comando Maluco” 

Então isso explica o sucesso e o reconhecimento por parte das crianças no meu trabalho, e isso me deixa muito feliz, saber que estou alcançando outra geração.

 

- Qual o seu maior Orgulho?

 

- É muito difícil falar... não sei se tem algum orgulho, brinca, mas eu tenho uma alegria em ver as crianças rindo, quando me abraçam, meus filhos, minha família.

 

- Como Surgio a expressão “Uma friagem na garagem” dentro do comando maluco?

 

- Olha, se eu te falar você não acredita, risos, ela surgiu quando comecei com meu irmão na telesevisão Maloca e Bonitão, eu era o Maloca cara nascido na favela e meu irmão um sujeito metido a bonitão, e sempre que ele via uma mulher bonita ele dizia “Me dá uma friagem na garagem”, e era umas besteradas que vinham aparecendo na idéia.

 

- Qual o maior Ídolo?

 

- O Gordo e o Magro, eles eram os grandes comediantes juntamente com Oscarito. Aliás nós todos aprendemos com eles o Dedé, Didi, Mussum e Zacarias.

 

- O que você gosta de fazer nas horas vagas?

 

- Gosto de pescar, apesar de não ser um grande pecador, risos, andar de barco e também de assistir filmes, não importa se é ruim assisto qualquer um.

 

- Em algum Momento de sua carreira você pensou em parar, e qual foi o pior momento?

 

- Pensei sim em parar, mas quis voltar quando meus filhos mais novos nasceram, já que eles só haviam me visto em algumas gravações e filmes antigos. Houve uma época em que não tinha vontade de fazer mais nada.